Drº Otávio Ferraz

  • Cirurgião Dentista
  • Mestre em Medicina – Cirurgia de Cabeça e Pescoço – HOSPHEL
  • Especialista em Cirurgia e Traumatologia Buco Maxilo Facial – Universidade Metodista de São Paulo
  • Profº do Curso de Odontologia do Sono – Instituto do Sono/SP,

Instalações

Cirurgia Ortognática

O que é?

Cirurgia de correção dos ossos do Sistema Mastigatório. Cirurgia de reposicionamento e alteração da forma dos ossos da mastigação (Maxila e Mandíbula) quando os mesmos se encontram mal formados ou que se desenvolveram de maneira alterada durante o período de crescimento e desenvolvimento do esqueleto facial, que tem seu término por volta de 17 a 18 anos nos homens e 14 a 15 anos nas mulheres. Estes indivíduos apresentam alteração do posicionamento dos dentes, pois estes se encontram fixados nos ossos mastigatórios. A Cirurgia Ortognática é um procedimento realizado em ambiente hospitalar, sob anestesia geral, onde o complexo maxilomandibular através de osteotomias (cortes ósseos) é reposicionado nas posições pré-estabelecidas por um planejamento realizado virtualmente e fixado através de mini placas e parafusos. A cirurgia é realizada totalmente por acesso intraoral, sem que haja cicatrizes na face.

Tipos de Deformidades Craniofaciais

Perguntas Frequentes

Planejamento Virtual

Através de exames de imagem tridimensionais e softwers específicos, é possível realizar o planejamento cirúrgico de nossos pacientes com maior fidelidade e precisão. Utilizamos uma tomografia computadorizada, escaneamento das arcadas dentárias e fotografias da face, para replicar em um ambiente virtual a realidade clínica do paciente. Deste modo, conseguimos planejar com precisão os movimentos ósseos que iremos realizar durante a cirurgia, alcançando resultados mais refinados do ponto de vista estético e funcional

Recuperação

A recuperação pode variar de uma pessoa para outra, mas em média os pacientes retornam às suas atividades profissionais e sociais entre 15 e 30 dias. Atividades físicas podem ser retomadas após 3 meses dos procedimentos. Após a cirurgia, os pacientes permanecem com uma dieta líquida e pastosa por 50 dias, para que ocorra a cicatrização óssea e muscular. Gradativamente, ocorre a diminuição do edema e a melhora da abertura bucal. Ao final da cirurgia, o paciente acorda da anestesia geral respirando pelo nariz e se comunicando, sendo então levado a sala de recuperação pós-anestésica, ainda dentro do centro cirúrgico, sempre acompanhado pela EQUIPE DE SUPORTE – DR. OTÁVIO FERRAZ. Após este período, o paciente é direcionado ao quarto do Hospital permanecendo sob regime de internação por um período médio de 2 dias.

A manipulação dos ossos faciais durante a cirurgia ortognática, faz com que haja uma diminuição da percepção de estímulos dolorosos nas primeiras semanas após a cirurgia. Esta perda temporária da sensibilidade é chamada de parestesia nas regiões do queixo e ao lado do nariz. Gradativamente, esses estímulos sensitivos vão retornando à sua normalidade.

Imediatamente ao final da cirurgia, os pacientes já iniciam a fisioterapia – crioterapia e uso de máscara facial – Hiloterapia – circulação contínua de água entre 10 °C a 15 °C.  Ela promove maior conforto e redução significativa do edema pós-operatório.

Cirurgia Ortognática - Otávio Ferraz

Apneia Obstrutiva do Sono (AOS) & Ronco

AOS = Otavio Ferraz

Ronco – É um ruído respiratório gerado pela via aérea superior durante o sono que ocorre geralmente durante a inspiração, mas também pode ocorrer na expiração. O ronco pode ocorrer na presença ou não de apneias. A intensidade do ronco pode variar podendo o paciente relatar que acorda com o próprio ronco, além de incomodar o sono do parceiro. Diversos fatores podem influenciar o ronco, como a obesidade, o envelhecimento e o estilo de vida. É possível adotar algumas medidas práticas para evitar o ronco e, consequentemente, melhorar a qualidade do sono:

Perda de peso: O acúmulo de gordura na região do pescoço, tórax e abdômen aumentam as chances de roncar. Reeducação alimentar associada a exercícios físicos são fortes aliados no combate da obesidade.

Bebidas Alcoólicas: Evite o consumo perto da hora de dormir. O álcool provoca um relaxamento maior dos músculos da garganta.

Medicamentos sedativos: Evite o uso indiscriminado desses remédios, pois eles causam relaxamento adicional nos músculos da faringe, piorando o ronco e agravando possíveis apneias.

Posição ao dormir: Evite dormir de barriga para cima, pois nessa posição aumenta a frequência e a intensidade do ronco.

Refeições: Procure fazer refeições leves na hora do jantar. Evite dormir de estômago cheio.

APNEIA – O sono é um componente essencial na regulação biológica do organismo e na integridade das funções diárias. Um dos mais frequentes distúrbios é a Apneia Obstrutiva do Sono (AOS), que acomete cerca de 30% dos indivíduos adultos, e apresenta como principais características eventos de obstrução respiratória da via aérea superior, resultando em ronco, geralmente entrecortado por períodos de silêncio.  Ao final de um evento de apneia ocorre um ronco explosivo, como um engasgo, e o paciente chega a ter movimentos bruscos e desperta, mesmo sem perceber. O sintoma diurno mais importante é a sonolência excessiva, que nos casos graves, pode levar o indivíduo a adormecer em situações ativas, podendo acarretar acidentes em casa, no trabalho ou nas estradas. Prejuízos na atenção, concentração e memória são frequentemente observados, além de alterações de humor, como irritabilidade, depressão e ansiedade. A apneia é causa de hipertensão arterial sistêmica e contribui para instalação e progressão de outras doenças cardiovasculares. O diagnóstico é realizado através da avaliação clínica e do exame de polissonografia. O tratamento clínico, se baseia na indicação dos aparelhos denominados de CPAP e dos aparelhos intra-orais (AIO). Indivíduos que não apresentam adesão ao tratamento clinico podem se beneficiar com os tratamentos cirúrgicos. As cirurgias são divididas em cirurgias dos tecidos moles – cirurgias faríngeas realizadas por médicos otorrinolaringologistas e cirurgias dos tecidos duros – cirurgias esqueléticas. Os avanços maxilomandibulares constituem as cirurgias esqueléticas, ou seja, as cirurgias ortognáticas que reposicionam os ossos maxilomandibulares, tracionando a musculatura aderida a faringe, evitando seu colapso e obstrução

Distúrbios Temporomandibulares

A Disfunção Temporomandibular (DTM) é definida como um conjunto de distúrbios que envolvem os músculos mastigatórios e estruturas associadas. ATM significa “Articulação Temporomandibular”. Está situada à frente dos nossos ouvidos sendo responsável por todos os movimentos executados pela mandíbula (abertura, fechamento da boca e movimentos laterais). A causa da DTM é multifatorial, ou seja, envolve diversos fatores fisiológicos, anatômicos, sistêmicos, genéticos e psicossociais que podem atuar em conjunto ou isoladamente em diferentes fases da vida do paciente. As DTMs podem estar associadas à estresse emocional e hábitos parafuncionais, como o bruxismo do sono e vigília. Estes fatores podem contribuir diretamente para o surgimento e a manutenção dos problemas musculares e articulares. As DTMs podem ser classificadas em DTMs musculares que acometem os músculos da mastigação e as DTMs articulares, quando já se encontram sinais degenerativos intra-articulares. Os sinais e sintomas mais comuns associados às DTMs são: dores de cabeça, cefaléias tensionais, dores ou desconforto na face, dores de ouvido, limitação da abertura bucal, dificuldade de abertura bucal e da mastigação, ruídos nas ATMs (estalos), zumbidos nos ouvidos. O tratamento clinico sempre deve se a primeira escolha. Placas de mordida (dispositivos orais oclusais), laserterapia, fisioterapia, acupuntura, psicoterapia, exercícios de alongamento muscular e terapia medicamentosa ou infiltrações nas ATMs com substâncias que lubrifiquem as mesmas – Viscossuplementação com hialuronato de sódio. O tratamento cirúrgico deve ser realizado após o tratamento da DTM muscular ou após falha no tratamento clinico. As cirurgias das ATMs podem ser realizadas através de Artocenteses (lavagem articular), Artroscopia (cirurgia minimamente invasiva) ou as cirurgias abertas para manipulação das estruturas articulares.

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